domingo, 7 de dezembro de 2008

Manual de resistência da indústria do jornalismo

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Admito que o título pode ser meio exagerado, mas serve para chamar a atenção do assunto. O Trulia Blog publicou um post onde discute onze pontos para salvar a indústria do jornalismo. Em resumo, seriam os seguintes (com comentários meus):


1) Foque naquilo que você faz de melhor - No caso dos pequenos jornais, isso tende a ser o jornalismo regional. Um jornal deve se esforçar ser leitura obrigatória. Se não faz bem aquilo que se propõe a fazer, tende a se tornar irrelevante.

2) Mantenha e desenvolva seus jornalistas - Assim como as pessoas assitem televisão ou ouvem rádio pelas pessoas que lá trabalham, elas também leem jornais de acordo com os jornalistas. O jornalista é uma marca, por isso deve ser levado em consideração.A relação do jornalista com os leitores constrói credibilidade para o jornal.

3) Socialize o conteúdo - Nas páginas do jornal, disponibilize serviços como RSS, compartilhamento em sites de social bookmarking e newsletters. Também se esforce para que seu conteúdo seja disponibilizado através de sites como o Google.

4) Construa relações e terceirize serviços - Ao invés de oferecer classificados, por exemplo, pode ser mais rentável e eficaz fazer parceirias com empresas que priorizam esse tipo de serviço.

5) Construa um website DECENTE - Um site que não é facilmente navegável dificilmente é acessado mais de uma vez. As ferramentas de manutenção de conteúdo evoluiram e o formato blog é fácil de utilizar.

6) Reinvente e mude o foco da equipe de vendas.

7) Ofereça links para seus competidores - O leitor quer entender o que está lendo, fazendo seu site se tornar um ponto de partida para o conteúdo. Pode parecer paradoxal, mas o Google faz isso há dez anos e tem dado certo. Recentemente, o próprio New York Times começou a fazer isso.

8) Crie comunidades - A internet é uma grande facilitadora da comunicação. Quem estudou as teorias lembra do velho esquema emissor -> receptor. Hoje em dia, a web subverteu essa relação de forma que todo mundo emite e recebe mensagens o tempo todo. Como disse um dos Ricardos-guias desse blog (não nessas palavras), o leitor sempre tem a palavra final, o jornalista apenas fomenta o assunto e agrega informações.

9) Crie redes com seus conteúdos.

10) Reavalie constantemente sua estratégia para a versão impressa - Com a crise do papel, muitos jornais estão fechando as portas. Migrar para o online é um passo importante, sendo necessário poder prever sempre quando isso irá acontecer.

11) Corte custos!

Ao mesmo tempo, o Observatório da Imprensa publicou um texto sobre a última coluna de Deborah Howell, ombudsman do The Washington Post, que trata de 10 sugestões para garantir a saúde de um jornal, que reproduzimos abaixo:


1) Exclusividade é uma virtude. As notícias podem estar em qualquer lugar, mas os leitores contam com os comentários de colunistas e artigos aprofundados que só serão encontrados no Post.

2) Ofusque rivais fazendo o que você faz melhor. No caso do Post, isto significa foco nas notícias de Washington. Ninguém deveria fazer um trabalho melhor do que o Post na cobertura da transição presidencial e do novo Congresso, defende Deborah.

3) Leitores, não esperem que o jornal em papel seja completo; hoje, é necessário ir à versão online do jornal para determinadas informações e análises que não cabem no espaço restrito da edição impressa.

4) Se informações podem ser encontradas em vários lugares, é justificável que elas sejam cortada da versão impressa – como a tabela com valores de ações da Bolsa, por exemplo. No entanto, há certos suplementos que não devem ser cortados, como os que contém dicas de programação de final de semana.

5) Jornalistas devem saber contar histórias de maneira rápida e atraente aos leitores.

6) Leitores querem saber o que está acontecendo na sua cidade, em seu país e no mundo. Ainda que as sucursais do Post estejam diminuindo de tamanho em diversos países, é importante manter a cobertura do Oriente Médio, Afeganistão, Paquistão e Índia.

7) É preciso priorizar as informações; o pouco tempo que o leitor pode disponibilizar para a leitura deve ser levado em conta pelos jornalistas.

8) Os leitores gostam de encontrar nas páginas do jornal reportagens investigativas exclusivas. Nos últimos anos, um dos projetos que mais chamaram a atenção no Post foi sobre o (péssimo) tratamento recebido pelos veteranos de guerra do Hospital Militar Walter Reed.

9) O Post deve monitorar temas como governo local, negócios, educação, legislação e judiciário. O papel básico do jornal como prestador de serviço deve permanecer forte.

10) Os leitores gostam de matérias que reforçam o lado humano. É necessário que, nas matérias com personagens, seja transmitida a sensação de como é ser aquela pessoa naquele contexto.

Nesse meio tempo, apenas uma coisa é certa, e esta é a boa e velha catch-phrase de Alberto Dines: Você nunca mais lerá jornal da mesma maneira.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Entrevista: "Sempre tem um humano causador do abandono do animal"

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Por Fabíola Hauch e João Vicente Kurtz

Os tempos atuais vivem um período de crescente, embora lenta, conscientização ambiental. Mais e mais pessoas se voltam a essa causa, fazendo sua parte para a criação de um mundo que se desenvolva de forma sustentável.

A ONG Amigo Bicho, por exemplo, escolheu como frente de batalha lutar em prol da criação e aplicação das leis de proteção aos animais em Passo Fundo. Em menos de dois anos, a entidade afirma ter ajudado em torno de 380 animais.

Mas se engana quem pensa que a cidade é o único foco de atuação do grupo: o desastre climático em Santa Catarina mostrou o potencial de mobilização do Amigo Bicho na arrecadação e envio de doações.

Entrevistamos o Amigo Bicho por e-mail, pois segundo a vice-presidente Diane Tauffer, sempre a possibilidade de ser "mal interpretada". As perguntas foram respondidas por ela e pela presidente Maria de Lourdes Secorun Inácio.

Mais informações sobre o Amigo Bicho no blog da entidade:
http://www.amigobichopf.blogspot.com/


1) O Projeto Amigo Bicho surgiu quando um grupo de pessoas preocupadas com o descaso das autoridades municipais resolveu se unir e trabalhar para que as leis de proteção aos animais fossem cumpridas em nossa cidade. Que descaso é esse? Com um ano de funcionamento, quais as mudanças alcançadas pelo projeto?

O descaso se dá quando leis federais, estaduais e municipais não são cumpridas.

Como, por exemplo, a Lei Federal 9.605/98 que dispõe sobre crimes ambientais, que diz:



".....Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:

Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

Lei Federal Do Meio Ambiente: "Art.225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e esencial (sic) à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações."

&1 –Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe o Poder Público:

VI-promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;

VII- proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.

Lei municipal número 3521/99 artigo 3 cap.VII, que diz ser competência do Poder público Municipal o alojamento de animais em situação de abandono em dependências apropriada. Ou ainda lei municipal número 3499/99 que trata sobre a construção de um crematório municipal.

Lei Municipal número 4035/2003 que trata sobre animais de tração. Os cuidados que devem ter, que determina que todo condutor seja maior, tenha uma vasilha com água para oferecer ao animal, a quem cabe a fiscalização, etc.

Lei Municipal 3304/98 que estabelece as normas para os estabelecimentos comerciais que vendem animais. Inclusive exigindo documentos que comprovem a procedência dos mesmos.

Lei Municipal sobre controle populacional de animais de rua artigo 5, cap. II e III- controle natural de natalidade baseados em campanhas educativas e métodos científicos. Função da Secretaria do meio Ambiente e Ministério Público Estadual...

Poucas pessoas têm conhecimento destas leis. Nosso intuito é divulgá-las para que todos possam cobrar a efetivação das mesmas.

Se recorrermos às legislações Federais, Estaduais e Municipais teremos fundamentação legal nestas e em outras inúmeras leis para exigirmos que os animais e o meio ambiente sejam respeitados e preservados.

Em Passo Fundo há um convênio entre prefeitura e CAPA para que a entidade recolha, abrigue, castre e atenda denúncias de maus tratos. Fato que poucos tem conhecimento, mas tendo em vista o grande número de animais abandonados a entidade não tem conseguido atender a contento os serviços a que se propôs.

O Amigo Bicho surgiu justamente para levar a população à reflexão sobre as leis existentes, se o cumprimento das mesmas está sendo realizado a contento e também para se fazer presente em campanhas educacionais e de esclarecimentos sobre o direito dos animais.

Em um ano de funcionamento, conseguimos mobilizar a população para que cobre dos órgãos competentes a responsabilidade que lhes é devida. Conseguimos através de campanhas via e-mails, blog e material impresso divulgar para a população quais os caminhos seguir para denunciar maus tratos, abandono, negligência. Também participamos de reuniões com a promotoria pública para tratar da questão dos animais de rua, programas de televisão, rádio, jornal e revistas, além de termos nesse período conseguido castrar e doar 280 animais entre cães e gatos.

Nossa maior conquista tem sido a conscientização das pessoas, que já despertaram a consciência para o compromisso do humano com outras espécies e têm colaborado nas campanhas para castração e doação de animais abandonados.

2) Em termos ambientais, quais os maiores problemas de Passo Fundo? As autoridades responsáveis pela proteção dos animais cumprem seu papel quando solicitadas?

Não temos condições de responder sobre questão tão genérica. Mas sugerimos que sobre a questão ambiental o grupo Guardiões da vida ou... que têm feito um sério trabalho de conscientização sobre os problemas ambientais de Passo fundo e região são mais capacitados para responder. Somos parceiros e trabalhamos unidos mas enfocamos nosso trabalho sobre a questão dos animais de rua. Cada um exercendo com competência o trabalho ao qual se dedicou formaremos um grande elo de proteção animal e ambiental.

Sobre a questão das autoridades cumprirem seus papéis é necessário primeiro que se esclareça que papel cabe a que autoridade. Da forma colocada fica muito genérico e tratamos de questões específicas.

À Secretaria do Meio Ambiente, por exemplo, cabe o papel de atender denúncias de maus tratos, isto é uma de suas funções. Nossa cobrança e dialogo tem melhorado muito o desempenho da secretaria, apesar de ainda deixar a desejar.

3) Vocês fazem questão de frisar que cada voluntário é responsável pelos animais que encontra. Quais as maiores dificuldades no tratamento dos animais?

Sim, cada voluntário é responsável pelo animal que encontra. O Amigo Bicho não possui abrigo. Lembrando: somos contra abrigos porque essa é uma forma de deseducar a população que acaba vendo no abrigo a solução para o animal que não quer mais ou o animal que está doente, velho, etc.

Trabalhamos com o intuito de despertar a consciência e a responsabilidade de cada ser humano. O voluntário recolhe, abriga, ajudamos na alimentação e medicação se necessário, intermediamos a castração e auxiliamos na doação.

Trabalhando desta forma todos são responsáveis e se comprometem com a vida e o destino do animal que encontrou. Queremos que cada voluntário do Amigo Bicho seja parte da solução do problema e não que traga apenas o problema.

Todo trabalho realizado com o comprometimento dos voluntários dá certo e lutamos para que cada dia mais pessoas façam parte dessa corrente de solidariedade para com os animais.

As dificuldades nos tratamentos dos animais doentes são financeiras. Não dispomos de recursos, pois não recebemos verba pública. O Amigo Bicho sobrevive graças às doações dos voluntários e simpatizantes, às campanhas de arrecadação de alimentos, medicamentos, rifas, vendas de camisetas e eventualmente atividades festivas.

Sem recursos financeiros, é quase impossível trabalhar. Digo quase porque apesar de não contarmos com uma quantia fixa realizamos inúmeros atendimentos.

Outro problema grave também é onde colocar o animal quando convalescente. Nem sempre nossos voluntários dispõem de espaço para abrigar um animal doente.

4) No início do projeto, vocês já deviam ter noção de que estariam envolvidos com cães e gatos. Entretanto, na metade do ano, vocês acabaram cuidando também de um tatu. Como foi essa experiência?

No início do projeto não tínhamos apenas a noção, tínhamos certeza que, mesmo tendo um projeto de educação, posse responsável, castração, seria inevitável nos envolvermos com animais de qualquer espécie. Nosso amor aos animais não é direcionado a este ou aquele – Amigo Bicho não escolhe o animal que vai cuidar, apenas o faz com amor e dedicação.

A experiência com o tatu foi igual a de tantos outros animais que diariamente nos ocupamos.

O diferencial foi a repercussão causada na imprensa. Apenas isso. Assim como alimentamos com mamadeira cães e gatos abandonados, o fizemos com o tatu, com oito gambás que estavam presos à bolsa da mãe morta, outros cinco salvos com sucesso, e libertos em área de proteção com auxílio do grupo ecológico e de biólogos.

5) O Amigo Bicho realizou uma assembléia, na época das eleições, para escolher oficialmente que candidato apoiar. Como foi essa mobilização e que resultados ela trouxe? Com o final do período eleitoral, quais as expectativas para o próximo mandato?

Na primeira pergunta você mencionou "quais as mudanças alcançadas pelo projeto?": essa foi uma mudança significativa. Foi um fato inédito em Passo Fundo, porque inúmeras outras cidades já tem representante de grupos de defesa ambiental e animal.

Conseguimos, em pouco tempo de mobilização, um número expressivo de votos ao candidato escolhido por consenso entre os grupos de proteção animal e ambiental.

Isto foi uma grande conquista e temos certeza que mudamos a forma de olhar de inúmeras pessoas que nos viam apenas como "algumas pessoas que cuidam de bichinhos". O grupo de proteção animal e ambiental é o que mais cresce no mundo todo e junto com ele cresce a nossa força representativa.

Não traçamos metas para o próximo mandato. Nos enfocamos em questões mais próximas e urgentes. Mas com certeza nossa união trará resultados benéficos a causa. Lembrando que essa causa não é apenas nossa: é de todos.

6) Outra grande mobilização foi para a prestação de auxílio no desastre de Santa Catarina. A ação do Amigo Bicho foi parar na Zero Hora e, de lá, se espalhou por vários blogs, repercutindo na internet. Vocês esperavam essa visibilidade? Ela ajudou em algo?

A mobilização para ajudar os animais flagelados de Santa Catarina não visou repercussão, isso decorreu de forma natural. Nossa sensibilidade para com o sofrimento dos animais não visa manchetes e sim a ajuda. Mas foi positiva porque mostrou, como citado anteriormente, que a conscientização das pessoas em relação a causa animal está crescendo. A sensibilização das pessoas foi motivo de satisfação porque tivemos provas de que não lutamos sozinhos, estamos cercados de pessoas que vêm nos animais não apenas o inferior, mas o diferente. Aquele que sente fome, frio, dor, medo, tristeza da mesma forma que os humanos mas que são diferentes e por isso merece nosso respeito, atenção, dedicação e principalmente que somos responsáveis por seu bem estar.

7) Ainda sobre a questão de Santa Catarina, já é difícil para as autoridades resgatarem pessoas. Quais outros problemas se agregam quando lidamos com animais?

Não colocamos a questão neste patamar. Dificuldades se apresentam como um todo. Pensamos que o direito à vida é igual para todos. Todos somos criaturas com direito à vida. Como citado anteriormente, não vemos superior/inferior e sim diferentes. Mas diferentes com um mesmo dom – a vida.

Temos inúmeros relatos de pessoas que se recusaram a ser salvas caso seus animais não fossem junto.

E a solução surgiu. Algumas pessoas ainda colocam prioridade sobre a vida, para nós a vida de qualquer espécie é importante e merece o mesmo respeito.

O maior problema é mudança: mudança de comportamento, de atitudes, enfim. Vemos como uma questão cultural que será mudada gradativamente, através da educação. Apenas através de campanhas educacionais, projetos elaborados em conjunto com poder público, secretária da cultura, da saúde, do meio ambiente, médicos veterinários e defensores de animais e meio ambiente poderão ocasionar formas de pensar diferente da atual.

Quando o homem se conscientizar que respeitando qualquer forma de vida ele estará construindo um mundo mais humano estaremos no caminho para um mundo melhor. Distante, mas possível.

8) Quais fatores justificam a presença tão grande de animais abandonados na cidade?

Na maioria dos casos os animais foram abandonados por seus donos ou têm donos, mas têm liberdade para perambular livremente. Esses cães desassistidos (sic) se reproduzem, gerando filhotes indesejados que seguem o ciclo.

As causas do abandono são: animal velho ou doente, viagem de férias, filhote que tem comportamento considerado indesejável, o animal defeca em lugares indesejados, separação do casal, morte de um dos cônjuges ou crias indesejáveis.

Mas devemos lembrar que sempre tem um humano causador do abandono do animal. Também podemos ressaltar que caso houvesse políticas públicas para controle populacional esse problema seria controlável, assim como já está acontecendo em inúmeras cidades, como Taboão da Serra, que foi a pioneira a implantar o sistema de controle populacional através de campanhas de castração e educação. Cidades como Santa Maria e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, já seguem esse exemplo, assim como inúmeras outras cidades do Brasil. Por que não implantar em Passo Fundo aquilo que está dando certo em outros lugares? Vamos lutar para que isso aconteça.

9) Vocês defendem a castração como forma de evitar a proliferação de animais, porém os preços desta prática são altos. Existe algum projeto em andamento para tornar isso um serviço obrigatório e gratuito?

Existem negociações em andamento.

10) Recentemente, o CAPA e o Amigo Bicho ajudaram na captura de um homem que vendia vacinas falsas. Como isto ocorreu? Qual a pena cabível para esse tipo de prática? Ela é justa?

Eram falsários e devem responder por crimes como falsidade ideológica...

Justa? Não entendi. Crimes devem ser passiveis de punição. E os atos desses indivíduos ocasionaram mortes em animais de estimação. Pessoas foram ludibriadas. É justo?

Rádio Uirapuru: Formatura no Case: alunos concluem ensino fundamental e médio (clipping)

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Principal notícia na página da Rádio Uirapuru no dia 6 de dezembro de 2008

Quatro internos do Centro de Atendimento de Sócio-Educativo – Case – participaram de uma formatura na manhã de ontem, promovida pela direção da Escola Estadual Gilberto Freire, que funciona no interior da instituição. A solenidade contou com a participação de familiares dos estudantes e representantes da 7ª Coordenadoria Regional de Educação. Instalada em 2002 a escola oferece desde as séries iniciais até o ensino médio.

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Rádio Planalto: Campanha da Fraternidade 2009 apresentada em seminário (clipping)

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Principal notícia na página da Rádio Planalto no dia 6 de dezembro de 2008.

Lideranças da Diocese de Passo Fundo se reuniram neste sábado, no salão de eventos do Colégio Bom Conselho, para tratar da Campanha da Fraternidade 2009. O tema da Campanha será Fraternidade e Segurança Pública. E o lema "A Paz é Fruto de Justiça".

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O Nacional: Proliferação dos pontos de prostituição (clipping)

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Principal notícia do jornal O Nacional, edição de final de semana (6 e 7 de dezembro de 2008)

Por Silvia Brugnera

Muitas pessoas estão evitando passar por perto e também esperar pelo transporte coletivo em determinadas paradas de ônibus, em Passo Fundo. O motivo é que os locais viraram pontos de prostituição. Para evitar constrangimento e não ser confundida como uma profissional do sexo, a população aguarda o ônibus distante da parada e somente quando avista o veículo é que se dirige até o local.

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Diário da Manhã: Finanças na ponta do lápis (clipping)

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Principal notícia do jornal Diário da Manhã, edição de final de semana (6 e 7 de dezembro de 2008)

Por Daniela de Oliveira

Receita e despesa na ponta do lápis. Gastos controlados para impedir problemas. Talvez agora essa meninada ainda não entenda muito o que isso significa, mas está começando desde cedo a ter respeito pelo dinheiro. Pelo menos é o que objetiva o projeto “Educação Financeira nas Escolas" que está sendo implantado na Escola Menino Deus. O projeto pedagógico envolve alunos, pais e professores. Esta é uma iniciativa pioneira e consiste na primeira experiência pedagógica relacionada ao tema da Educação Financeira a ser implementada no município de Passo Fundo e Região.

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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Links

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Aqui estão algumas páginas relacionadas ao jornalismo cuja leitura sugerimos:


Os dois Ricardos e o Alberto que guiam nossas vidas:

Balaio do Kotscho
Blog do Noblat
Observatório da Imprensa

Tentativas de jornalismo online de Passo Fundo:

Jornal Diário da Manhã
Jornal O Nacional
Rádio Planalto
Rádio Uirapuru

Blogs de jornalistas
Informação com objetividade - Por Mateus Barato

Blogs sobre jornalismo
Jornalismo & Internet - Um blog coletivo sobre jornalismo, internet e novas tecnologias de comunicação mantido por integrantes do grupo de pesquisa em jornalismo online da faculdade de comunicação da Universidade Federal da Bahia.

P.S. Devido a grande circulação de conteúdo, este post está sujeiro a atualizações constantes e não-programadas. Última atualização: 6/12/2008

Reclamação da população e desabafo de dono de posto desencadeia "Operação Sossego" da BM (clipping)

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Principal notícia da página da rádio Uirapuru de 5 de dezembro de 2008.

Em recente desabafo na programação da Uirapuru, o empresário, proprietário do posto de combustíveis localizado ao lado da igreja São Vicente, no bairro Boqueirão, cobrou da Brigada Militar uma ação efetiva para coibir os abusos proporcionados por baderneiros que invadem seu estabelecimento, promovendo algazarras, bebedeira, além de abusarem do som alto. Leia mais!

Motoristas e cobradores recebem multas por protesto no Centro (clipping)

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Principal notícia da página da rádio Planalto de 5 de dezembro de 2008.

No início do mês de novembro, os motoristas e cobradores dos Transporte Coletivo Urbano de Passo Fundo, realizaram uma paralisação na Avenida Sete de Setembro, cruzamento com a Avenida Brasil, reivindicando por mais segurança. Leia mais!

Barragem em obras (clipping)

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Principal notícia do jornal O Nacional de 5 de dezembro de 2008.

Começaram as obras de reforço na barragem de Ernestina, em Tio Hugo. Desde a semana passada a movimentação no município era intensa com a chegada de trabalhadores e trabalhos de reconhecimento do local. Ontem, os funcionários da empresa contratada desceram até a base da barragem, onde será iniciada a primeira etapa dos reparos, que, de acordo com informações da CEEE, deve levar quatro meses. Leia mais!

Ambulantes reclamam prejuízos (clipping)

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Principal notícia do jornal Diário da Manhã de 5 de dezembro de 2008.

Faz 30 anos que Paulino França de Lima é vendedor ambulante em Passo Fundo. O ponto era próximo ao telefone público localizado em frente ao Clube Comercial, na Avenida Brasil. Há três meses ele foi notificado pela fiscalização e teve que sair do local, sendo transferido para as proximidades da Caixa Econômica Federal, na rua Gal. Canabarro. A alegação era de que o vendedor estaria obstruindo o passeio público. O resultado foi uma queda no lucro de praticamente 70%. "Antes conseguia lucrar até três salários mínimos e agora não consigo nenhum. Não dá nem para pagar o alvará mensal que renovo na prefeitura, muito menos as contas fixas que tenho. Assumi até dívidas no comércio local porque sabia que poderia pagar e agora não tenho como. Tirei tudo o que tinha da poupança para me manter desde setembro, quando fiquei, por um mês, impedido de trabalhar", conta Paulino. A frustração se soma à incapacidade para realizar outro tipo de trabalho, já que o ambulante tem um problema crônico na perna e precisa contar com a ajuda de outra pessoa para cuidar da banca. Leia mais!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Clipping: Dez maneiras para manter o jornal forte

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Reproduzido do Observatório da Imprensa:

Em sua coluna de domingo [30/11/08], a ombudsman do Washington Post, Deborah Howell, listou as 10 maneiras de manter um jornal forte. Ela conta que são a publisher Katharine Weymouth, executivos e editores que tomam as decisões-chave para o futuro jornalístico e financeiro do diário. A recessão sofrida pela indústria jornalística, agravada pela crise financeira que atinge o os EUA, afetou o Post – que, nos últimos cinco anos, passou por três planos de demissão voluntária.

Mais cortes deverão ser feitos, e decidir onde fazê-los é difícil. A preocupação maior é, diante de reformulações, manter os assinantes satisfeitos e, por conseqüência, leais. São estes leitores que trazem anunciantes e lucros para o jornal. Depois de ouvir os leitores por mais de três anos, Deborah elaborou 10 sugestões para garantir a saúde de um jornal.
Leia mais aqui.

Dez coisas que não mudaram no jornalismo

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O texto original mencionava a Wikipédia, mas prefiro usar a definição da minha própria monografia:


Eemym, Ault e Agee frisam que: "historicamente o jornalista tem sido identificado pela sociedade como responsável por duas funções básicas: relatar as notícias e oferecer interpretação e opinião baseado nas notícias" (apud MELO, A opinião no jornalismo brasileiro, 1994, p. 24-5).

Com o passar dos tempos, dez coisas mudaram na prática jornalística:


1) Um jornalista deve trabalhar de forma multimídia, tendo várias habilidades e aprendendo diferentes linguagens;

2) Um jornalista é seu próprio editor;

3) Um jornalista é uma marca;

4) Um jornalista trabalha em redes;

5) Um jornalista é um produtor;

6) Um jornalista é um "arqueólogo de informações";

7) Um jornalista é um moderador;

8) Um jornalista é um autenticador;

9) Um jornalista está mais para fiscal de trânsito do que para detetive particular;

10) Um jornalista é um DJ.

Aproveitando: lista de cinco pontos que permanecem iguais para os jornalistas:


1) Um jornalista é um profissional especializado em coletar, tratar, criar e gerenciar informação;

2) Um jornalista trabalha para a sociedade;

3) Um jornalista é curioso por natureza e tenta sempre saber mais do que lhe é apresentado;

4) Um jornalista é o primeiro defensor da liberdade de discurso e informação;

5) Um jornalista é um alvo.

Leia mais em 10 changes in journalists role (and 5 things that remain the same).

Fonte: Journerdism

Clipping: Campeão de tudo: Internacional ganha a Copa Sul-Americana

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Principal notícia da página da rádio Planalto de 4 de dezembro de 2008.

Uma hora e meia antes do jogo começar, o clima de decisão já tomava conta do Gigante do Beira-Rio. O ônibus do Inter estacionou na frente do vestiário e foi recebido com euforia pela torcida, que cantava forte, incentivando o grupo. No gramado, a banda Ataque Colorado tocava seu rock de incentivo ao Inter antes do jogo, agitando a galera no Beira-Rio. Leia mais!

Clipping: Leão XIII promove pedágio de Natal

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Principal manchete da página da rádio Uirapuru de 4 de dezembro de 2008.

Amanhã, sexta-feira, todos os passo-fundenses poderão contribuir para um Natal mais feliz para de três mil e duzentas crianças e adolescentes carentes da cidade. Das 7h30 e 12h30, a Assistência Social Diocesana Leão XIII promove o 18º Pedágio de Natal, com postos de arrecadação espalhados pela cidade. Leia mais!

Clipping: Doações em dinheiro são o foco principal

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Principal manchete do jornal Diário da Manhã de 4 de dezembro de 2008.

Depois de somar 128 toneladas de doações às vítimas das enchentes de Santa Catarina, a população da região norte do RS, agora terá um outro foco para ajudar. As doações em dinheiro estão sendo solicitadas com urgência pela Defesa Civil Regional. A doação de roupas já atingiu a demanda, não sendo mais necessária. Os donativos de materiais de higiene pessoal, de limpeza e alimentos não perecíveis também continuam sendo necessários. Segundo o coordenador regional da Defesa Civil, Aurivan Chiochetta, o órgão garante o emprego de recursos doados. "A população não precisa se preocupar porque assim como as doações de roupas e alimentos, o dinheiro também chegará a seu destino”, explicou. Aurivan conta que o gerenciamento dos recursos doados será feito pelo Fundo Estadual de Defesa Civil de Santa Catarina, constituído em lei com CNPJ, estando sob a legislação de fiscalização no aspecto de emprego de dinheiro público, inclusive com auditoria dos Tribunais de Contas de SC. “Os valores arrecadados serão coordenados, controlados e investidos de acordo com as necessidades dos municípios atingidos por meio do Fundo”, fala o coordenador. Ele explica que o Ministério Público também estará presente em todos os empreendimentos. “O que esperamos é que as pessoas criem a cultura de ajudar em dinheiro e invertam o foco de preocupação, apoiando financeiramente, com qualquer valor", comentou. Leia mais!

Clipping: Internacional de fato

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Principal manchete do jornal O Nacional de 4 de dezembro de 2008.

O Inter é campeão da Copa Sul-Americana. Superou o Estudiantes com empate na prorrogação, depois de derrota por um gol no tempo normal. A partida foi na noite de ontem, em um Beira-Rio completamente lotado. O empate serviu porque no primeiro confronto o Inter venceu na Argentina pelo mesmo placar. Leia mais!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Amém

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Foto: João Vicente Kurtz/CCA
Na praça Ernesto Tochetto, um homem prega a palavra da bíblia em uma tarde ensolarada de dezembro

Principais notícias dos portais dos meios de comunicação de Passo Fundo - 2/12/2008

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Clique nos títulos para ler as notícias completas.

Jornal Diário da Manhã
Universidade Popular ganha prêmio nacional

A Universidade Popular, umas das iniciativas da prefeitura de Passo Fundo para formação de jovens e adultos, foi um dos dez melhores projetos do país vencedores do prêmio nacional “Inovação em Gestão Educacional”. A escolha foi feita por uma comissão constituída por representantes do Ministério da Educação (MEC), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), entre 35 iniciativas de todo o país e seis do estado na penúltima etapa.

Jornal O Nacional
Tarifa pode subir

Na semana passada, a Transpasso (empresa concessionária do transporte coletivo em Passo Fundo) protocolou na prefeitura um pedido de reajuste no preço da tarifa do serviço. O último reajuste ocorreu em fevereiro de 2007, quando a passagem passou de R$ 1,60 para R$ 1,75.

Rádio Planalto
Planalto FM, líder absoluta de audiência pela internet em novembro

A Planalto FM (105.9) está há mais de um ano na liderança absoluta da audiência de rádio do Rio Grande do Sul através da internet. Em novembro, de acordo com a estatística divulgada pelo site www.radios.com.br, a emissora da Fundação Cultural Planalto de Planalto, totalizou 8.468 acessos.

Rádio Uirapuru
Universidade Popular conquista prêmio a nível nacional

O Ministério da Educação e Cultura (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), comunicou a Administração Municipal de Passo Fundo, via Secretaria de Educação (SME), que o município é o vencedor, em nível nacional, do Prêmio Nacional em Inovações Educacionais, edição 2008.

Monografia: Manifestações opinativas em meios digitais: um olhar sobre os blogs

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Autor: João Vicente Kurtz
Instituição: Universidade de Passo Fundo

Resumo: Esta monografia visa adentrar o universo dos blogs enquanto meio jornalístico e fornecer indícios para o estudo dos gêneros jornalísticos utilizados neste meio. Parte do princípio que o blog é um formato de divulgação de idéias que se adéqua ao jornalismo. A metodologia utilizada foi a análise de textos, chamados posts, em cinco blogs mantidos por jornalistas e vinculados a empresas de mídia ao redor do país, buscando-se encontrar as variações dos gêneros discursivos encontrados, em comparação com os gêneros identificados no meio impresso. Para a realização da pesquisa, foi necessário a criação de uma nova proposta dos gêneros tendo em vista que as já existentes não levavam em consideração várias práticas textuais que surgiram em decorrência da populariação do meio digital. Por fim, chegamos a duas conclusões. A primeira é que o blog é uma ferramenta tanto de produção quanto de reprodução de conteúdo, capaz de expandir os horizontes do jornalismo, não só digital como também em seus meios clássicos. A segunda é que o estudo dos gêneros do discurso jornalistico está deveras defasado em relação à prática, tendo sua bibliografia mais atualizada não acompanhado a evolução dos tipos de texto existentes.

Palavras-chave: internet, blogs, jornalismo online, gêneros, cibercultura

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Sobre

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Crônicas de uma cidade adormecida é um nome literário para um blog sobre jornalismo. Nosso objetivo, entretanto, é fornecer uma visão descontraída, porém séria, da cidade de Passo Fundo - RS - (mas não nos limitando nesse espaço), procurando focar em aspectos da cidade que por muitas vezes nos passam despercebidas.

Além disso, esperamos contar com a colaboração de nossos leitores e colegas jornalistas, porque não pode ser a toa que temos uma faculdade de comunicação na cidade.

Também não vamos esquecer de discutir sem medo sobre a mídia, porque jornalismo que não fala de jornalismo não é jornalismo.

Nesse meio tempo, estamos reunindo um time de colunistas para tratar dos mais variados aspectos da sociedade passo-fundense. Aguardem!

Primeiro post

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Primeiro post sempre é uma incógnita. Depois volto aqui e escrevo algo que preste.